NASA QUER DESTRUIR O ASTERÓIDE DA MORTE “ BENNU” QUE ESTA EM ROTA DE COLISÃO COM A TERRA
No dia 8 deste mês, a NASA lançará a missão
OSIRIS-REx, com o objetivo de investigar o asteroide Bennu, que poderá colidir
e destruir a Terra em 120 anos.
“É o começo de uma viagem de sete anos para trazer
amostras cristalinas do asteroide Bennu. A equipe construiu uma nave espacial
incrível e estamos bem munidos para investigar Bennu e voltar com nosso tesouro
científico”, afirmou o pesquisador principal da missão, Dante Lauretta.
Ver as imagens
De acordo com pesquisas anteriores, Bennu poderá
apresentar precursores moleculares para originar vida. Além disso, o
conhecimento sobre sua estrutura e propriedades físicas e químicas permitirá
aos especialistas ajudar a diminuir o impacto do asteroide.
Acredita-se que a nave alcançará Bennu em agosto de 2018 para reunir material de sua superfície e regressará em setembro de 2023. Durante a viagem, OSIRIS-REx orbitará por um ano ao redor do Sol e utilizará o campo gravitacional do planeta para se impulsionar até o asteroide.
Acredita-se que a nave alcançará Bennu em agosto de 2018 para reunir material de sua superfície e regressará em setembro de 2023. Durante a viagem, OSIRIS-REx orbitará por um ano ao redor do Sol e utilizará o campo gravitacional do planeta para se impulsionar até o asteroide.
Os cientistas
o conhecem desde 1999 e temem que um dia ele possa se chocar contra a Terra.
Trata-se do
asteroide Bennu, que a agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) está disposta
a estudar.
A agência vai
lançar em setembro a sonda Osiris-Rex para coletar amostras da superfície do
asteroide, explicou Dante Lauretta, professor da Universidade de Tucson, no
Arizona e principal investigador da missão.
A Osiris-Rex
irá procurar elementos orgânicos que podem ser de grande valor para a
comunidade científica e para entendermos a composição e o comportamento de
Bennu.
O asteroide
causa expectativa porque existe uma pequena chance - 1 em 2,5 mil, segundo a
Nasa - de que ele colida com o nosso planeta no século 22, por volta do ano
2135, quando sua aproximação com a Terra e a Lua pode alterar sua órbita. Ele
foi, inclusive, batizado com o nome de uma ave mitológica egípcia que tem
associações com a morte.
Alguns
cientistas dizem que o corpo celeste poderia trazer "sofrimento e
morte" para a Terra; mas há quem diga também que, mesmo que ele chegue de
fato por aqui, não vai destruir o planeta.
A sonda
Osiris-Rex talvez nos dê mais pistas sobre a rota do astroide, diz Lauretta.
Sonda enviada
para asteroide chegará de volta à Terra em 2023
O processo
A sonda
Osiris-Rex terá de sobreviver dois anos antes de chegar ao asteroide.
Os cientistas
envolvidos na sua criação alegam que o aparelho não terá dificuldades em
resistir à viagem espacial, por ser o primeiro dispositivo desse tipo
construído sem partes móveis - o que reduz o risco de alguma peça ser
deteriorada durante a viagem da missão.
Sonda enviada
a asteroide vai estudar superfície de 'asteroide morte'
"Nós a
projetamos para ser robusta e capaz de durar um longo tempo no espaço",
explicou a Nasa.
Com a análise
do espectro infravermelho, poderemos detectar aspectos únicos dos minerais e
outros materiais encontrados no asteroide. Isso permitirá que os cientistas
identifiquem a origem de materiais orgânicos, carbonatos e silicatos, e níveis
de água absorvida na superfície de Bennu.
Um monstro em
movimento
Bennu viaja
em torno do Sol a uma velocidade de 101.389 km/h e pode ser visto a cada seis
anos a partir da Terra.
Uma das
finalidades mais importantes da missão da Nasa é determinar como a órbita de
Bennu pode ser afetada pelo aquecimento ou esfriamento de sua superfície pela
luz solar durante o dia.
O asteroide é
aquecido pela luz solar, aumenta a sua temperatura e emite radiação térmica em
diferentes sentidos durante seu movimento de rotação. Esse fenômeno é conhecido
como Efeito de Yarkovsky, que com o tempo altera sua órbita.
Essa emissão
térmica dá a Bennu um impulso pequeno porém constante, explica a Nasa - e isso
muda a sua órbita ao longo do tempo. Segundo a agência espacial, estudar o
asteroide ajudará os cientistas a compreender melhor não apenas o Efeito de
Yarkovsky, mas também a melhorar as previsões relacionadas às órbitas de outros
asteroides.
Cientistas da
Nasa desenvolvem sonda que será enviada para asteroide
Outros
objetivos
O outro
grande objetivo da missão é conseguir estudar, através de amostras coletadas, a
origem do nosso Sistema Solar e da vida. Isso porque acredita-se que essas
amostras sejam ricas em material carbônico e orgânico.
"Queremos
ver o que Bennu testemunhou ao longo de sua evolução", disse um cientista
da Nasa em 2014, quando o estudo do asteroide já estava em curso na agência.
A sonda da
Nasa vai chegar ao asteroide em 2018 e voltará com uma amostra da superfície de
Bennu em 2023.
"Sempre
vamos encontrar desafios que desconhecemos, mas depois desta missão podemos
começar a planejar com antecedência para futuros riscos", disse Amy Simon,
diretora-assistente técnica da Ovirs.
Lançamento da
sonda também poderá responder a questões sobre a origem do sistema solar.
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Até a próxima Cavernosos!!!
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